O que são?
São compostos presentes em insecticidas de aplicação ambiental na prevenção de pragas de insectos, e presentes em sprays e pipetas antiparasitários (carraças e pulgas) de aplicação em cães e gatos.
Como actuam?
Estes agentes inibem a acção da enzima acetilcolinesterase, fundamental para o bom funcionamento do Sistema Nervoso Central dos animais, conduzindo ao acumulo de aceticolina nas sinapses de transmissão colinérgica, o que provoca um bloqueio das terminações nervosas.
Têm duas acções, os efeitos nicotínicos e os efeitos muscarínicos. Os efeitos nicotínicos provocam espasmos musculares, paralisia e convulsões. Os efeitos muscarínicos afectam os órgãos internos causando vómito, diarreia, bradicardia, dificuldade respiratória e, eventualmente conduzem a coma e à morte por paragem respiratória e cardíaca.
Sinais clínicos (por ingestão ou contacto cutâneo):
- Tremores musculares
- Vómito e diarreia
- Dispneia (respiração difícil)
- Língua e gengivas cianóticas (azuis)
- Sialorreia (salivação excessiva)
- Fraqueza e paralisia muscular
- Convulsões
- Coma
- Morte
Prognostico - reservado
Como evitar?
- Se pretende utilizar produtos anti-parasitários aconselhe-se com o seu Médico Veterinário;
- Tenha em consideração que um desparasitante específico para cães não deve ser usado em gatos nem vice-versa;
- Não permita que o seu animal contacte com produtos insecticidas de aplicação no ambiente;
- Não permita o contacto de cães com gatos no dia da aplicação do desparasitante externo.
Desloque-se o mais rapidamente possível para o seu Médico Veterinário se há possibilidade do seu animal ter contactado com um produto contendo estes agentes.